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Batizado do Felipe – a cerimônia

por Thainá Halac

O batizado do Felipe foi um dia muito especial para mim. Apesar de não ser católica fervorosa, desde muito pequeno passava sempre com ele na Igreja São José, na Lagoa, no Rio de Janeiro, que ficava no trajeto do nosso passeio matinal para agradecer, rezar, sentir um pouco da paz que aquele local me traz.

Natural que nossa escolha para o batismo fosse essa Igreja, contudo quando comecei a me informar, descobri que lá eles só faziam o batizado coletivo. Como queria que Felipe fosse batizado aos três meses, corri para outra opção e não tive dúvidas em escolher a Capela Santa Ignez, na Gávea. Pequena e discreta seria a escolha perfeita.

A data mais próxima disponível era o Dia das Mães. No nosso caso foi perfeito porque sempre tive em mente que o batizado seria uma cerimônia muito íntima, apenas para os parentes mais próximos e padrinhos. Faríamos, então, duas comemorações em uma, reunindo nossos familiares.

O que precisa para batizar na Igreja Católica?

Como padrinhos, escolhemos minha irmã e o sobrinho do Alexandre, de forma que ficasse democrático para ambas famílias. Os padrinhos de consagração são um casal do qual somos muito amigos e que participam de todos os momentos da nossa vida. Para batizar os filhos não é necessário que os pais sejam casados na Igreja Católica. Eu e Alexandre, por exemplo, casamos somente no Civil.

Os padrinhos e nós tivemos de fazer um pequeno curso sobre o batismo, que durou uma manhã. O certificado vale por dois anos (alô amigos, quem quiser que eu seja madrinha ainda está em tempo!), e claro, pode ser renovado quantas vezes seja necessário. Aqui, atenção: é regra da Arquidiocese Brasileira de que se os padrinhos forem um casal casado, é obrigatório que seja na Igreja (item 3.4 das normas da Arquidiocese que “os casais amasiados ou casados somente no civil sejam orientados a regularizarem a sua situação com o matrimônio cristão”). Sei que algumas igrejas são mais flexíveis quanto à regra e não fazem tal exigência.

Na Santa Ignez, foi paga uma taxa para manutenção das obras sociais da Igreja (R$ 250 à época, em maio de 2017) e tivemos que contatar um padre – lá é um convento, então não moram padres -, que me foi indicado pela própria Capela, mas que poderia ser qualquer outro da minha preferência e disponibilidade.

A roupa do Felipe

Sou apegada a tradições. Não tínhamos nenhum mandrião na família mas eu a louca aqui pirava nas fotos da família real. Então depois de muito rodar, achamos um unissex, que foi exaustivamente engomado e ficará para uso das próximas gerações.

Na recepção, Felipe usou camisa social, short com corte de alfaiataria, suspensório e gravatinha, tudo branquinho.

 

O grande dia

Marcamos às 11h e foi uma cerimônia linda, breve e cheia de sentimento. Contratamos uma equipe de fotografia somente para cobrir o batismo e depois convidamos nossos parentes para almoçar no restaurante Prado.co, no Jockey Club Brasileiro, também na Gávea, como relato nesse post aqui.

 

 

Ficha técnica:

Capela Santa IgnezRua Mary Pessoa, 91 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ.

Foto: Nós Dois Fotografia

 

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