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Primeiros dias com gêmeos em casa – a nossa experiência

por Isa
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Nesse texto eu falo sobre a nossa experiência nos primeiros dias com gêmeos em casa.

Lembro que assim que chegamos em casa o meu marido, meio assustado, falou “agora é só a gente”. E é verdade, muita coisa muda quando saímos do hospital e vamos para casa.

Na maternidade contávamos com toda uma rede de apoio que trazia conforto e segurança. Enfermeiras que ajudavam a posicionar o bebê na hora da pega, que davam o banho e que ajudavam com o curativo da cesárea, dentre outras funções. Além disso, toda a logística de alimentação também já estava resolvida. Enfim, atividades do cotidiano de dois bebês recém-nascidos e de uma família recém parida, que agora precisaríamos organizar e realizar em casa, sem esse apoio.

Agora éramos só eu, ele, minha mãe e as gêmeas recém-nascidas. Em tese, teríamos uma babá que nos deu um bolo assim que elas nasceram, como contei nesse texto.

Nos primeiros dois dias em casa decidimos manter a pulseirinha da maternidade nas meninas já que não sabíamos distinguir com segurança quem era a Lara e quem era a Alice. 😂😂

Primeiros dias com gêmeos em casa e as Recomendações do pediatra

Quando fomos liberados para ir para casa, os pediatras foram incisivos na recomendação de que teríamos que alimentá-las de 3 em 3 horas, para que elas pudessem ganhar peso e não precisassem retornar à maternidade.

As nossas filhas gêmeas saíram do hospital no limite de peso, depois de um controle diário das taxas de glicemia. Essa recomendação sobre a amamentação era fundamental para que elas não tivessem que voltar ao hospital em decorrência de uma redução de peso ou ausência de ganho. Outra preocupação era evitar que desenvolvessem icterícia e, por isso, diariamente, elas tomavam um banho de sol.

Seguimos à risca essas recomendações.

Rotina pesada de Amamentação

Muitas vezes era grande o desafio em fazer com que acordassem para mamar. Tirávamos a calça, o body ou macacão para que ficassem desconfortáveis e assim acordassem. Mas nem sempre isso era suficiente. E aí começávamos a balançá-las de um lado para o outro até que acordassem.

Nesses momentos em que estavam dormindo, era necessário muito estímulo até que elas começassem a mamar.

Fazer isso durante as madrugadas era desafiador! Colocávamos o despertador e lá íamos cumprir esse ritual. Não foi fácil, mas era uma rotina necessária para que nossas pequenas fofuras não tivessem que voltar para o hospital.

Elas pareciam dois ratinhos de tão pequenas. Eram muito magrinhas.

E aqui, quando falo amamentação estou falando em aleitamento materno e amamentação com complemento na mamadeira.

Primeiros dias com gêmeos em casa e a Complementação

Desde o início elas receberam complementação com leite artificial. Nunca tiveram aleitamento materno exclusivo. Eu tinha leite, mas não o suficiente para alimentá-las. Mas fiquei tranquila em relação a isso. Não rolou sofrimento.

Para mim, a amamentação é uma das maiores questões do início da maternidade. As dores da rachadura e do empedramento do seio, acertar a pega e encontrar uma posição confortável para mãe e bebê são alguns dos desafios da amamentação.

Amamentação não é receita de bolo, não é igual para todo mundo. E, na maioria das vezes é mais difícil do que “vendem” pra gente.

Quando estava grávida cheguei a ler um pouco sobre o assunto, mas não me aprofundei e nem fiz nenhum curso. E a conclusão que eu cheguei depois de passar por todo o processo de amamentação é que ter me informado melhor poderia ter me poupado dores, frustrações, cansaço e estresse.

Assim que minhas filhas nasceram e que fui amamentar, percebi que o processo não era tão orgânico e natural como pensava.

Por isso, a minha dica é informe-se: leia, veja vídeos e, se possível, faça um curso sobre amamentação.

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Nesses primeiros dias com gêmeos em casa, para otimizar as mamadas, tentávamos colocar as duas para mamar ao mesmo tempo, tarefa que por aqui foi bem difícil nesse início. Mas sempre que conseguíamos era uma vitória e uns minutos a mais de descanso ou liberados para uma outra atividade. Falei um pouco mais no texto sobre Amamentação gemelar.

Havíamos separado mamadeiras da marca Doctor Brown e Avent para testar com elas, mas nesse início a mamadeira que realmente funcionou foi uma tipo chuquinha da marca nacional Lillo, que tem bico em látex, muito mais macio que as anteriormente citadas. Por conta disso, elas acabavam mamando melhor.

mamadeira-lillo-bico-de-latex

O furo dessa mamadeira é bem pequeno, para que o fluxo dos líquidos seja lento e adequado para essa fase dos recém nascidos.

Na Amazon você encontra alguns desses modelos de mamadeira tipo chuquinha > https://amzn.to/3mMx8iL

Nosso objetivo nessa fase inicial era que elas mamassem 30 ml por vez e quando isso acontecia era uma verdadeira festa. Normalmente, consumiam entre 15 e 20 ml.

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Outras considerações sobre os Primeiros dias com gêmeos em casa

Nesses primeiros dias em casa, a troca de fraldas foi tão intensa que deslocamos o trocador que havíamos colocado dentro do armário delas para a mesa da sala para facilitar a nossa vida. E ele ficou ali até nos mudarmos para um apartamento maior.

O André sempre foi muito ativo e parceiro na paternidade. Dávamos o banho nelas juntos, ele sempre trocou fralda quando estava em casa e participava dessa rotina pesada de amamentação delas.

Eu costumo falar que essa fase inicial é a do parasitismo. Os bebês sugam muito a gente e ainda dão pouco retorno. Enfim, é um momento que inspiram muitos cuidados (troca de fraldas, banhos, amamentação, ect) e interagem muito pouco.

Na primeira semana em casa também é hora de fazer o teste do pezinho que antes acontecia no hospital na maternidade. Nós contratamos o serviço de laboratório em casa para evitar esse deslocamento.

Enfim, os primeiros 15 dias não foram fáceis, mas sobrevivemos. A rotina foi exaustiva e só foi possível com a participação do meu querido marido e da minha fiel escudeira, minha mãe. E, claro, a ajuda que a minha sogra sempre deu quando pôde.

Passado esse primeiro período, vieram as cólicas, mas isso é assunto para outro post: Como sobrevivemos às cólicas da Alice.

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