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Como sobrevivemos às cólicas da Alice

por Isa
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O bebê nem nasceu e a tensão já paira no ar “Será que ele vai ter cólica?”.

Assim que o filho nasce, antes de qualquer diagnóstico, boa parte das mães prefere se privar de alguns prazeres, na esperança de que essas restrições se reflitam no bem estar do bebê. Isso, em um momento complexo e complicado de nossas vidas.

Melhor não comer chocolate, tomar café, beber leite ou comer feijão.

Mesmo sem qualquer comprovação científica, resolvi seguir essa linha assim que começaram as cólicas da Alice.

Foram dias difíceis. Na verdade, meses.

É sofrido ver seu bebê recém-nascido, um pitoquinho de gente, sofrendo tanto e chorando de forma inconsolável. 😭😭😭😭

As cólicas da Alice começaram quando ela tinha 15 dias e cessaram assim que ela completou 3 meses.

Normalmente, aconteciam no final da tarde e início da noite.

Li muito sobre o assunto e tentei diferentes técnicas e recursos para tentar diminuir seu desconforto. Compressa quente, massagem e exercícios (bicicleta e afins) posições recomendadas, colic calm e colic kids (medicação prescrita pelo pediatra) e até funchicória.

Nada disso resolveu o nosso problema, mas percebemos alguma melhora no desconforto causado pelas cólicas.

Usamos muito a posição clássica de colocar o bebê com a barriguinha encostada no antebraço virado com a cabecinha para o chão, como na imagem abaixo.

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Em vários momentos, a posição trazia alívio para a nossa pequena, mas algumas vezes parecia não ter qualquer serventia.

As massagens e exercícios para alívio de gases eram feitos diariamente, mais de uma vez ao dia. Quase um treinamento funcional! 😂😂😂

Também costumávamos coloca-la em contato com o nosso corpo, barriga com barriga. E fazer compressas quentes diariamente. Aqui é importante ter cuidado com a temperatura. Teste antes em você e use um paninho para que o bebê não tenha contato direto com a compressa.

Ofereci funchicória depois de muita insistência das avós, quando a Alice já estava com dois meses. É um clássico da maternidade dos anos 70 e 80. Primeiro tentei a versão no sugar (outro nome e outro fabricante), mas como não trouxe efeito, apelei para a versão original fat 😂😂, quando já estávamos em completo desespero. Mas não percebemos efeitos positivos sobre a Alice e suspendemos o uso, depois de 4 dias.

O estresse mental e psicológico era tão grande que era necessário fazer um revezamento entre as pessoas que estavam cuidando dela. Eu ficava um pouco, meu marido também, minha mãe e, por vezes, a babá.

Essa rede de apoio é fundamental para passar por esse período. A contribuição coletiva permitiu que mantivéssemos a sanidade. É desesperador tentar de tudo para que o bebê pare de chorar e nada funcionar.

Se preciso, peça ajuda a sua mãe, sogra ou uma amiga e mantenha a calma! VAI PASSAR! 🙌

Sem dúvida, essa foi a parte mais difícil dos primeiros 3 meses.

Graças a Deus a Lara não desenvolveu cólica, porque não sei o que faríamos com dois bebês nessa situação.

Enfim, é desesperador, mas como tudo na vida, passa. FORÇA!

Nem todo choro inconsolável é cólica e a consulta pediátrica é essencial para o correto diagnóstico. Não dê medicamentos, chá e nem troque a fórmula, sem falar com o pediatra do seu filho.

A Thai também passou um sufoco com as cólicas do Felipe e contou a sua experiência em As temidas cólicas começaram. E agora?

Lembrou de alguém que está passando pelo mesmo? Mande o texto para ela!

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