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O drama do Refluxo Oculto e como diagnosticar

por Thainá Halac

O refluxo oculto tem diagnóstico muito difícil. Até o segundo mês Felipe era o que a “Encantadora de Bebês” classificaria como anjo: mamadas em livre demanda, com espaçamento de três horas entre elas. Um reloginho, que não chorava e dormia bem. Eu já tinha mais de um mês de parida quando a vizinha de porta esbarrou comigo na rua e constatou que ele já tinha nascido, tamanha a calma que reinava naquele apartamento. Mas chegou o segundo mês. E as cólicas começaram a atormentar a nossa vida.

Não foram poucas as vezes que eu chorei sozinha junto com ele. Já tinha tentado de tudo, todas as técnicas, relatadas aqui neste post. Rodei três pediatras. Parei na emergência. Havia algo além e eu decidi ouvir meu coração de mãe.

Comecei a observar que Felipe se irritava nas mamadas. Desconfiei de hiperlactação (sempre tive muito leite) e no início os pediatras descartavam o refluxo. Mas comecei a observar que as golfadas eram excessivas. Olha, eram baldes e baldes de paninho de boca lá em casa.

Por minha conta, iniciei as pesquisas sobre refluxo patológico em bebês. Providenciei colchão antirrefluxo, coloquei Felipe para dormir ao meu lado da cama – o que o salvou em uma vez na qual despertei na madrugada e o vi com o rosto todo coberto de leite, um perigo para sufocar -, colocava o bebê conforto todo inclinado. Felipe dormia quase sentado. E eu também. Porque no auge das crises, quando até deitar deveria incomodar o meu bebê, eu sentava no sofá, o reclinava no meu corpo e assim conseguíamos, enfim, dormir.

Soma-se a isso que durante o processo de diagnóstico, os médicos suspeitaram de ALPV – alergia ao leite de vaca – e por conta disso, passei semanas comendo arroz, carne, vegetais e frutas. Desesperador, mas ainda bem que logo a ALPV foi descartada.

Somente com quase três meses a pediatra se convenceu do quadro e que era necessário medicar. Refluxo é algo normal (é chamado de refluxo fisiológico) e é diagnosticado em mais de 50% dos bebês, pois o aparelho gástrico dos bebês ainda não está totalmente formado. Mas quando causa incômodos precisa ser tratado clinicamente. E, finalmente, chegamos ao diagnóstico de refluxo oculto.

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Por isso, fique atenta se o bebê:

  1. Não ganhar peso;
  2. Chorar muito depois de mamar;
  3. Estiver vomitando com frequência;
  4. Começar a ter muita tosse;
  5. Ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar.

Felipe não perdia peso, mas ficava visivelmente incomodado. Tadinho, devia sentir uma azia muito forte. A recomendação médica era de passar pelo menos 20 minutos com ele em pé após as mamadas, evitando o retorno do leite e tentando fazer com que ele arrotasse. Eu contava no relógio, não deixava perder um minuto sequer (ah, a culpa materna!). E o bebê não arrotava nunca na vida, que desespero. Tentei todas as posições, fazia concha com as mãos na direção dos pulmões. Tentei de bruços no meu colo. Tentei “garrafinha” – deitar o neném por segundos e depois levantar para o gás sair. E nada. Ele não arrotava.

Isso se tornou um ciclo exaustivo. Porque depois que eu o amamentava, trocava a fralda, demorava mais os 20 minutos para evitar o refluxo. Aí quando era a hora de dormir, eu ficava olhando se ele estava respirando, se estava sufocando, se o leite tinha voltado. Quando finalmente relaxava e apagava, já era hora de acordar e começar tudo de novo.

Quando tratar?

refluxo oculto é mais difícil de identificar, pois o bebê não chega a vomitar, mas o líquido (conteúdo gástrico) permanece circulando do estomago para o esôfago e isso gera dor, queimação, azia. O maior problema do refluxo oculto é justamente o fato dele não ser eliminado, então, ele volta até o esôfago e retorna para o estomago diversas vezes.

O diagnóstico na maioria das vezes é clinico, mas a radiografia com contraste do sistema digestivo pode ajudar o médico a concluir o quadro. Com o Felipe achei melhor evitar um exame tão agressivo e partimos para o tratamento, com orientação médica.

Felipe começou então a ser medicado com Label e Montillium. O tratamento homeopático que fizemos para cólica também tinha componentes para combater o refluxo e não interagiam com a medicação alopata.

label e montillium para refluxo em bebês

A medicação foi usada até o sexto mês. Fizemos amamentação exclusiva e com o início da introdução alimentar, Felipe finalmente atingiu a maturidade do sistema digestivo e conseguiu se livrar do desconforto.

Importante: não pratique automedicação (muito menos com o bebê, por favor!). Consulte sempre seu médico para diagnóstico e tratamento.

Conhece alguma família passando pela mesma dificuldade? Como identificaram o refluxo? Ajudem compartilhando este post!

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