Institivamente o oito sempre foi meu número favorito. Se há alguns anos me perguntassem o porquê eu não saberia explicar. Mas a intuição me dizia que oito era meu número da sorte. Hoje começo a ligar os pontos. Deve haver algo cármico, de fato.
Foi nesse dia que a minha mãe, o meu grande espelho, a minha mão amiga, meu alicerce nasceu.* Era a data de aniversário do meu querido avô, cuja homenagem batiza meu filho. É o dia de comemorar meu tio. E juro, que sem nenhum planejamento, acabou sendo a data de nascimento do meu amor maior, Felipe.
Este mês a data passou batida por aqui entre tantas boas novas. Oito meses de você aqui conosco. Oito meses desse sorriso ex-banguela – que ganhou um dente recentemente! -, desse abraço gostoso, desse rostinho no meu ombro. Desse corpinho gostoso em nossos braços. Oito meses de renovação, provação, (re)começos.
Passa o dia inteiro na creche dando um show de simpatia e adaptação. Come de tudo e aos montes. Seguimos no open bar de leite da mamãe na madrugada, quando no silêncio nos olhamos, nos apoiamos, nos amamos e matamos a nossa saudade.
Tenho muito sorte de ter ficado este tempo todo com você. Nunca vou esquecer, meu filho! Obrigada por todos momentos maravilhosos. Pelos nossos passeios matinais, nossos banhos, nosso grudinho do sono.
Meu bebê feliz, alegre, carinhoso, sociável. É muito incrível te ver crescer, meu amor! A caminhada é linda e está só iniciando. Apenas começamos a engatinhar pela vida 😜. Ah, o oito também é o símbolo do infinito. Sigamos juntos, para sempre!
* A melhor pessoa do mundo completou 60 anos. Ela merece todas as homenagens. Todos sacrifícios. Todo amor. Todos os sorrisos do Felipe, que de tão apaixonado disse um “vovó” de presente este mês. Mãe, eu te amo. Nós te amamos! Parabéns atrasado, com toda minha eterna gratidão!
*Carta escrita em 08/10/2017