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Quarto de menino em cinza, amarelo e azul marinho

por Thainá Halac

Uma das partes mais gostosas da gestação é pensar na decoração do quarto do bebê. Comprei centenas de revistas, acessei uma penca de blogs em busca de referências e inspirações.

Sempre soube exatamente o que eu NÃO queria: quarto fofo demais ou temático e cores muito vibrantes. Gostava muito do estilo escandinavo, que casava com os elementos que já tínhamos em casa, bastando apenas remanejá-los para o quarto.

Assim como no caso da Isa, o cômodo escolhido do nosso apartamento também abrigava o escritório. Já estava pintadinho de branco, com sinteco novo e tínhamos acabado de fazer o armário embutido com marcenaria planejada às nossas necessidades, que até então seria exclusivamente do marido. É um armário com portas de correr (economia de espaço!) revestido de branco, bem grande, com maleiro (que hoje está repleto de fraldas descartáveis), sapateira, gavetas, divisórias e muitos espaços para cabideiro.

Eu já tinha a prateleira maior, que estava fixada na sala, mas deu lugar a outro móvel planejado para a Tv e livros. Como a meta aqui é sempre o menor custo com melhor resultado, decidimos pintar com tinta spray a prateleira de azul marinho (hoje eu teria deixado em preto, a cor original).

Nas janelas, foi mantida a persiana romana que já estava no quarto, porque além de nova, ainda é prática para limpeza.

A escolha das cores da decoração

As cores foram definidas por não ser algo taxado como menina ou menino. Poderia ser perfeitamente um quarto unissex. Adoro cinza, então escolhi o amarelo em tom de mostarda e alguns toques de azul marinho – por conta da prateleira citada acima.

Pensei ainda em colocar papel de parede em uma das do quarto do Felipe porque não me agrada revestir todas de maneira uniforme. A estampa do papel que eu gostei era de poás cinza e branco e o orçamento acabou ficando muito elevado porque meu apartamento é antigo, com pé direito bem alto. Comecei a pensar em uma alternativa e resolvi ter efeito similar, contudo com preço 30 vezes menor, com os adesivos de bola cinza da Mooui. Usamos duas cartelas para personalizar a parede e o resultado me agrada muito até hoje.

Móveis e acessórios: os nossos eleitos

O berço foi presente dos avós e a cômoda, do mesmo conjunto, da tia-avó com a bisavó. Ambos são da Abracadabra e têm esse conceito de linhas retas e pés palitos, que garantem o ar vintage das peças. Optei por ter cômoda porque a maioria das roupas do Felipe está nessas três gavetas, incluindo roupa de cama, banho, meias, cueiros, fraldas de pano. Aqui o lema é consumo consciente, então não fiz grandes enxovais, vou comprando aos poucos conforme necessidade e colocando em uso. No armário, um dos nichos de cabideiro é usado para as roupas de pendurar, calças e blusas mais arrumadas.

Para poltrona de amamentação resolvi usar a cadeira de balanço com design Charles Eames, que também já tínhamos em casa. É bonita, mas a verdade é que eu não a recomendo. Hoje eu investiria numa poltrona para essa finalidade, com apoio para os pés. Ela é baixa (fiz cesárea e sentia dor para levantar), ficava gelada na madrugada e nem sempre o braço acomodava bem o bebê nas laterais para amamentação.

Temos ainda uma cama auxiliar, na qual minha mãe dormiu nas primeiras semanas e eu já dormi um monte de vezes. Forrada com colcha azul marinho e almofadas amarelas – compradas na Etna, presentes da outra tia-avó-, serve como apoio e sofá para visitas também.

O amarelo também está presente no abajur, também da Etna, peça fundamental no quarto do bebê para as madrugadas, quando acender a luz do quarto pode despertar o bebê.

O kit berço é de percal branco, com bordado amarelo e estampa chevron cinza. Aí outro arrependimento: por falta de conhecimento comprei esse tradicional, que prende nas laterais. Atualmente teria investido no de rolo por questões de segurança, para que o bebê não se sufoque, e sem a estampa porque canso de ver a mesma sempre. O material é de ótima qualidade e foi comprado na Feira de Gestante do Riocentro.

Meu xodó nesse quarto é esse tapete artesanal, cinza, bege e amarelo. Aquece e compõem o ambiente, além de ser um conforto para os meus pés nas madrugadas. É fácil de lavar e também foi presente da vovó!

Para complementar a decoração, quadrinhos e porta-retratos garimpados na Saara, meca do comércio popular do Rio.

Já começamos a pensar na transição do quarto do Felipe para quando ele completar dois anos, talvez com inspiração montessoriana. A ideia é trocar os adesivos da parede e colocar estantes com os brinquedos para que ele possa acessar de maneira autônoma. Um cantinho de leitura também já está programado! Vou mostrando aos poucos aqui no blog!

 

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