Estimular os primeiros passos não significa acelerar. Cada criança tem o seu tempo e devemos respeitar o momento de cada indivíduo. O nosso intuito com esse post é oferecer segurança e proporcionar um ambiente seguro para que o bebê fique livre para explorar o ambiente e andar de forma natural.
Pelo marco de desenvolvimento, os bebês em geral firmam o pescoço aos três meses, sentam aos seis, engatinham aos nove e estão aptos a andar a partir de 12 meses. Até 18 meses (ou um ano e meio) é normal que a criança ainda não caminhe sozinha.
Felipe, por exemplo, engatinhou aos 11 meses e andou com 18. Porém, é interessante lançar alguns estímulos para que a criança tenha interesse e confiança em andar, caso não o faça por si. No caso do meu filho, o colocamos na natação e também fizemos um mês de fisioterapia lúdica, para ensiná-lo o os movimentos (com 14 meses ele ainda não ficava em pé e depois passou por uma fase na qual só queria andar segurando a nossa mão).
Os exercícios foram fundamentais para que Felipe adquirisse confiança e fortalecesse os músculos. Quando começou a andar, foi como sempre o tivesse feito.
Como estimular o bebê a andar?
- Deixar o bebê andar descalço;
- Caminhar com o bebê, segurando-o pelas mãos;
- Chamar pelo bebê a alguns metros dele para o incentivar a andar;
- Chamar pelo bebê a alguns metros dele para vir pegar no seu brinquedo favorito.
- Deixar o bebê pegar os objetos que o interessam por si só;
Fundamental é deixar as comparações de lado, já que não havendo nenhum comprometimento neurológico, andar aos 9 ou aos 18 meses não fará com que a criança seja mais ou menos desenvolvida na vida adulta. Esquecer o andador é a dica fundamental, porque além de evitar acidentes, também permite que a criança tenha o desenvolvimento psicomotor adequado à idade.
Assim que o bebê começar a andar é preciso redobrar a atenção com os perigos da casa, isolando escadas (se existirem), colocando telas e grades em janelas e deixando a criança sempre sob a supervisão de um adulto atento.