Um amor sem tamanho. Um amor inexplicável. Só sentindo.
Só sendo mãe para sentir.
Só sendo mãe para saber como é amar tanto uma outra pessoa. Em um nível extremo.
Só sendo mãe para entender como é ter um pedaço seu por aí. Virando a sua vida e suas prioridades ao avesso.
Só sendo mãe para saber como é ser amada por uma criança. Um amor tão grande que por horas cansa e em outras é revigorante!
Só sendo mãe para torcer tanto por alguém, pelos sonhos, pelo aprendizado diante dos desafios.
Só sendo mãe para sofrer tanto diante da dor do outro. De coisas que antes pareciam ter pouco significado – como um desentendimento no colégio – e agora ganham outra dimensão.
Só sendo mãe para viver o dilema constante entre dar autonomia e criar para o mundo.
Só sendo mãe para ficar em dúvida sobre dar o que pode ou deixar a cria viver as frustrações da vida.
Só sendo mãe para viver a transformação da maternidade, em todas as suas nuances. Do que há de melhor e do que há de pior.
Só sendo mãe para se sentir feliz em estar presente em pequenas grandes conquistas. O primeiro sentar, engatinhar, andar. A primeira conquista na natação. E tantas outras.
Só sendo mãe para viver as maravilhas e os dissabores da maternidade.
Só sendo mãe para sentir esse amor absurdo. Viva a maternidade!