Li essa frase outro dia e ela ficou ressoando em minha cabeça.
Me incomodando. Me desafiando.
E no último fim de semana me joguei em um antigo sonho, que andou congelado por um tempo: andar de skate. Já havia subido em um, mas nunca tentado andar de verdade.
A inspiração veio de uma amiga que postou nas redes sociais que estava fazendo aulas perto da minha casa. Levei uns dias refletindo sobre a ideia, até que decidi levar o desafio à frente e fechei um pacote de 10h com a Guanabara boards que é voltada para ensinar adultos a andar de skate.
Sempre gostei de esportes que me desafiam e que envolvem uma dose de medo, mas há anos andava afastada de qualquer prática do tipo pela dificuldade de logística, falta de tempo, de companhia – ou qualquer outra desculpa que encontramos para não fazer alguma coisa que não esteja em nossa lista de prioridades.
Há alguns meses venho realizando uma caminhada de autoconhecimento. Tentando me reencontrar. Tentando entender quem eu era e descobrir quem eu me tornei depois de me tornar mãe. Tentando entender o que é meu e ficou abandonado nesses 3 anos de maternidade. Tentando resgatar meus desejos e sonhos. Tentando resgatar um equilíbrio.
Tenho consciência que sempre vai haver muita doação quando o assunto é “filhos”. Mas, daqui para frente quero me doar de forma mais equilibrada. De forma mais saudável. Para que possa exercer meu papel de mãe, sem deixar de lado quem eu sou e o que eu quero como mulher, em minha individualidade.
Essa jornada de me conhecer melhor, resgatar sonhos e encontrar o meu propósito tem sido pautada por diversas fontes. A busca incluiu exercícios de treinamentos de empreendedorismo que venho realizando. O Pulse da aceleradora B2mamy e o DecolaLab da Espaconave são dois deles. Todos comandados por mulheres fodas!
Outro ponto fundamental foi o mapa astral (ou natal) da @encontreoseuproposito que me trouxe uma clareza absurda de quem eu sou. Quando me aprofundei no áudio da leitura do mapa e fiquei refletindo sobre cada ponto… as minhas características, como eu ajo e quem eu sou foram ficando tão claros. Parece que ao ouvir outra pessoa falando, aquilo que você já pensava sobre você fica mais forte. Se você nunca fez, experimente. Foi com ele que descobri (ou ganhei consciência?) que eu vim para ser feliz, para me expandir, para desenvolver a minha singularidade, para gerar criatividade, para estudar, para me fortalecer e confiar em mim.