Já ouviu dizer que a maternidade é despertada na mãe assim que ela se descobre grávida e a paternidade só quando o filho sai da barriga e se torna tangível? Acho isso uma temeridade. Ambas as relações são construídas.
Sim, tijolo a tijolo, choro por choro, passo por passo. É aí que nos tornamos pai e mãe. Portanto, as crianças precisam de contato com os cuidadores, em especial com os pais. As experiências na primeira infância são fundamentais para a segurança com a qual a criança vai encarar o mundo na fase adulta.
Por isso é tão importante que além de uma relação harmônica e programas com a família toda reunida, que pais e mães tenham também momentos sozinhos com os filhos.
Criamos vínculos, memórias, afeto quando estamos juntos. Brincar é a linguagem que a criança mais entende, e pela qual ela se comunica nessa fase.
A figura paterna é muito importante na formação da criança. Sei que muitas vezes ficamos inseguras em saber se eles vão cuidar, trocar as fraldas, vigiar para não cair, oferecer alimento como nós. E a resposta é não. Na verdade, nenhum cuidador fará como a mãe, porque ninguém é igual a ninguém. Mas não significa, necessariamente, que está errado. É apenas um jeito diferente de fazer, fundamental para criar vínculos.
Estar presente na vida dos filhos pode ainda melhorar a autoestima da criança e influenciar positivamente no desempenho escolar.
Por aqui sempre aproveito os momentos do Felipe com Alexandre para que eu possa descansar um pouco também, cuidar de mim. Porque sentimos falta, né? E eles voltam felizes, exaustos de tanto brincar e com muitas memórias que serão lembradas por toda a vida!