Ser mãe e pai, sem dúvidas, é viver num mar de dúvidas quanto aos cuidados de nossos pequenos.
E apesar da facilidade de informação nos dias de hoje por conta do acesso a internet, há muita informação desencontrada a este respeito oferecida, inclusive, por diversos profissionais da área.
Há quem diga que a idade ideal para esta primeira avaliação “é o mais cedo possível”. E o que seria o mais cedo possível? Muito vago, não é mesmo?
Mas e agora? Como saber o melhor momento para levar seu filho à primeira avaliação ortodôntica?
Segundo a Associação Americana de Ortodontia o recomendado é que toda criança passe por uma avaliação aos 7 anos de idade.
Então, mamães e papais, se o seu filho não aparenta ter algum problema ortodôntico evidente, ou seja, perceptível ao seu conhecimento, pode aguardar seu filho completar a idade recomendada. Mas veja bem: uma criança, com um problema ortodôntico evidente, não deve aguardar até os 7 anos para ser visto pelo ortodontista pela primeira vez. Ok?! E mesmo que seu filho não aparente ter algum problema ortodôntico, a avaliação de um profissional especializado nesta idade é indispensável, pois apenas ele poderá dizer se há ou não a necessidade de iniciar um tratamento.
E por que é tão importante esta avaliação aos 7 anos?
Porque alguns aparelhos só funcionam em determinadas idades. E quando este período passa, temos que buscar alternativas mais complexas.
Os problemas mais comuns nesta idade são:
1) Falta de espaço para o nascimento dos dentes permanentes
2) Mordida cruzada
3) Discrepâncias das bases ósseas
Tipos de aparelhos
O tipo de aparelho a ser usado, vai variar com o diagnóstico. No entanto, os mais comuns no tratamento de crianças são: Preventivo (usado, por exemplo, para manter os espaços entre os dentes, para que não sejam empurrados um sobre o outro); Interceptativos (quando as arcadas dentárias não estão se desenvolvendo corretamente.) e o, já conhecido, Fixo.
O paciente é o elemento mais importante do tratamento e cada caso deve ser considerado de forma particular. Além disso, a participação da família é fundamental neste processo, estimulando e apoiando o tratamento. Se a criança não usar o aparelho corretamente, os resultados não serão alcançados.
A dica de ouro é a seguinte: sempre que tiver dúvida com relação a algum assunto, consulte um profissional. Saúde é coisa séria e merece toda a atenção necessária. Prevenir é sempre melhor que remediar.
Até breve!!!