fbpx

Vacinas: um ato de amor ao próximo!

por Thainá Halac

Uma das polêmicas recentes é sobre vacinar ou não as crianças. Então primeiramente devo dizer que o ato de imunização não é individual e sim coletivo.

A Constituição Federal diz que a vacinação é obrigatória. Obrigatoriedade que também é reforçada por leis estatuais e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. É direito da criança ser vacinada.

Precisa que toda uma região ou um país seja imunizada para que as doenças sejam erradicas. Portanto, ao optar por não vacinar seu filho, talvez você esteja colocando não só ele em risco, mas toda uma população.

Já ouvi sanitaristas afirmarem que as vacinas hoje estão sendo vítimas da própria eficácia. Faz sentido. Algumas doenças que atualmente nem sabemos como são, graças à imunização, podem voltar ao nosso convívio, trazendo à tona surtos que já estavam controlados.

Os efeitos da vacina nem de perto são os mesmos das doenças. Em dois séculos, a vacina foi responsável pelo aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2 a 3 milhões de vidas são salvas anualmente com a vacinação.

Há basicamente três motivações apresentadas pelo movimento antivacinação: religiosa; contra a “artificialidade” do antígeno; e questionamentos sobre o lobby da indústria farmacêutica. Outra corrente teme supostas reações adversas, em um leque que vai do autismo à narcolepsia – teorias que já foram derrubadas por estudos científicos.

É importante ressaltar que uma vacina antes de entrar no mercado passa por cerca de 10 anos de estudos, experimentos em ratos, primatas, com pequeno número de voluntários e, por fim, com um grupo maior de cobaias humanos.

No Brasil, o Programa Nacional de Imunização é uma referência mundial, que assegurou a oferta gratuita de doses pelo SUS e passou a obrigar os pais a imunizarem os filhos.

Desde a instituição do programa, pólio e febre amarela foram erradicadas no país. O Ministério da Saúde,  aplica, hoje, as 11vacinas essenciais em cerca de 95% das crianças até nove anos: BCG, rotavírus, pneumocócica, veningocócica, tetra ou penta, poliomelite, tríplice viral doses 1 e 2, hepatites A e B, e febre amarela.

a-importancia-da-vacinacao-de-bebes-e-criancas

 

Apesar da obrigatoriedade da vacinação infantil, não existe lei que estipule punição para pais que não levem os filhos para a vacina. No entanto, há formas de constrangimento, obrigando a imunização. Bom exemplo disso é a exigência por parte de creches e escolas da caderneta de vacinação atualizada para matrícula.

Por aqui, Felipe foi imunizado assim que saiu do hospital, em um Posto de Saúde público. Sempre fomos muito bem atendidos pelas enfermeiras, que nos mostram o prazo de validade, acondicionamento das vacinas e o material descartável a ser aplicado. Muitas vezes nos alertam sobre as reações, que podem ocorrer, sim, mas que duram no máximo dois dias. Seguimos atualizando a Caderneta de Vacinação rigidamente.

Não imunizar é um retrocesso. Sigamos na luta para manter longe doenças endêmicas e já extintas do país graças aos avanços científicos.

Você também poderá gostar de nosso outro texto VACINAR NO SISTEMA PÚBLICO OU PARTICULAR?

 

Qual sua opinião em relação às vacinas? Concorda conosco? Compartilhe este post!

Você também vai gostar

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se estiver de acordo, clique em aceitar. Aceitar Leia Mais